segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

AUTO-DIALÉTICO

Não há hiatos na poesia.


Ela não estagna, flutua, a procurar

porto inseguro.

Onde o incerto seja o desafio,

fora das linhas retas.

A poesia, a paixão, o desejo

não sobrevivem a redes de proteção.



Javier Fuentes.

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